Denise Fontoura

Psicóloga pós-graduada em Psicopedagogia.

Atendimentos realizados com hora marcada em consultório em Niterói. Entre em contato para marcar a consulta através dos telefones:
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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A importância da soneca para as crianças


Até os 3 anos, o seu filho precisa ter um descanso durante o dia para de desenvolver bem. Entenda:

Assim que nasce, a rotina do seu filho se resume a mamar, dormir e brincar. Com o passar dos primeiros meses, ele fica mais tempo acordado até que, por volta dos 3 meses, as sonecas passam a acontecer na parte da manhã e da tarde. Você sabe bem que uma boa noite de sono é fundamental para a saúde das crianças, mas os cochilos são importantes quanto para o desenvolvimento infantil.


Estudos já mostraram as consequências da ausência desse soninho - tanto no que ser refere a distúrbios de comportamento, como ansiedade, irritação, menor nível de interesse e habilidade para resolver problemas – e os benefícios que ele traz, como a ampliação dos processos cognitivos.


O mais recente deles feito pela Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, mostrou que as crianças que tiram uma soneca à tarde são mais inteligentes e têm melhor memória. Para chegar a esse resultado, a cientista Rebecca Spencer, professora de Psicologia e Neurociência analisou o comportamento de 40 pré-escolares durante um jogo da memória. Depois de brincar a primeira vez, ela deixou que eles dormissem durante 77 minutos e, depois, pediu que jogassem novamente. Na semana seguinte, as mesmas crianças foram convidadas a repetir o processo , só que desta vez os pesquisadores mantiveram as crianças acordadas. Rebecca notou que as crianças que tiraram uma soneca tiveram 10% mais precisão no jogo do que as que não cochilaram.

Uma soneca durante o dia é fundamental até os 3 anos: revitaliza, relaxa e aumenta a disposição. Em geral, elas ocorrem em dois momentos: uma pela manhã, entre 10h30 e 11h, e outra à tarde, entre 14h e 14h30. “A primeira soneca faz com que o bebê esteja mais relaxado para almoçar e ter mais apetite”, afirma Rosângela Garbers, pediatra e neonatologista do Hospital Pequeno Príncipe (PR). A segunda ajuda no descanso, depois das atividades matinais da criança. Quando não acontece, ela pode ficar irritada, e a fala e os movimentos, mais lentos.


Aos 2 anos, ela passa a acontecer apenas uma vez por dia e deve se manter assim até por volta dos 3 anos. Nesta fase, o cochilo não pode passar de uma hora e deve se manter assim até a criança não ter mais a necessidade de tirar uma soneca, o que acontece por volta dos 4 anos, em média. Claro que isso muda de criança para criança. Não significa que só porque seu filho completou 4 anos que está proibido de dormir um pouquinho durante o dia.

O tempo da soneca varia conforme a idade e deve ser respeitado. Não esqueça que precisa ser diferente do sono da noite. Não precisa ser no berço e pode acontecer com meia-luz. A casa não precisa estar totalmente em silêncio. “Essas diferenças são importantes para que a criança perceba que aquele não é o sono da noite”, explica o pediatra Marcelo Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz (SP).

Se depois de uma hora a criança não acordar, abra as cortinas aos poucos e coloque uma música calma, para que o despertar seja agradável e de bom humor. Jamais permita que a soneca dure a tarde inteira, por exemplo, para que o sono noturno não seja prejudicado. É importante também não deixá-la dormir depois das 16 horas. À medida que o bebê for crescendo, pode ser que ele sinta necessidade de tirar só um cochilo e em alguns dias na semana. Isso não tem problema algum. O mais importante é respeitar a necessidade de descanso do organismo da criança.

E na escola?

Na hora de matricular o seu filho, verifique se a instituição oferece tempo e espaço para o repouso do seu filho. "É preciso, sim, ter um local arejado e tranquilo para os bebês dormirem", diz Reibscheid. Isso porque, quando não cochilam à tarde, as crianças costumam pegar no sono no carro, no caminho de volta para casa. Como já estará perto da hora de dormir, o sono da noite pode ser prejudicado.





O organismo da criança deve se habituar a relaxar sempre nos mesmos horários. O bebê se sentirá mais seguro quando estiver próximo a alguém que conheça. Por conta do trabalho, nem sempre os pais podem estar presentes na hora da soneca. Por isso, combine os horários com a babá ou com quem for cuidar da criança. E não se esqueça: a rotina do sono também tem de ser levada em conta aos finais de semana, mas como toda regra, pode ter uma ou outra exceção.

2 soluções para problemas com a soneca



Meia-luz para tranquilizar: em casas de famílias numerosas, em geral com muita agitação, estimule a criança a dormir de tarde, deixando o quarto à meia-luz. Aproveite no fim de semana para descansar junto.



Interrompa a diversão: se a brincadeira ficar mais atraente que a soneca, a criança resistirá ao sono e o resultado será um final de dia difícil. Por isso, arrume uma maneira de interromper a atividade ou incluir nela a soneca de alguma forma. Que tal ler um livro para desacelerar, ou então brincar de pintar?

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Educação aprova programa para acompanhar dislexia e TDAH em escolas


A Comissão de Educação aprovou em 05/06/2013 proposta que obriga o Poder Público a manter programa de acompanhamento integral de dislexia, de transtorno do deficit de atenção com hiperatividade (TDAH) ou de qualquer outro transtorno de aprendizagem para estudantes do ensino básico da rede pública e privada. O texto aprovado é o substitutivo, com complementação de voto, da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), ao Projeto de Lei 7081/10, do Senado.

De acordo com a proposta, o acompanhamento integral inclui a identificação precoce, encaminhamento para diagnóstico e apoio educacional específico voltado para a sua dificuldade na rede de ensino, bem como apoio terapêutico especializado na rede de saúde. A escola também poderá recorrer à assistência social e outras políticas públicas existentes no território.
O projeto original previa programa de diagnóstico e tratamento para dislexia e TDAH. A relatora preferiu falar em programa de acompanhamento integral das doenças. Ela destaca que o atendimento educacional específico, nas escolas, voltado para as dificuldades do educando, não se confunde com intervenção terapêutica ou diagnóstico clínico.
Conforme o texto, caso seja verificada a necessidade de intervenção terapêutica, esta deverá ser estabelecida em um serviço de saúde que apresente a possibilidade de avaliação diagnóstica, com metas de acompanhamento por equipe multidisciplinar composta por profissionais necessários ao desempenho dessa abordagem.
O texto original previa programas de acompanhamentos apenas para dislexia e TDAH. Mara acrescentou outros transtornos de aprendizagem. “Nossos educandos merecem a oferta das técnicas, recursos e estratégias que garantirão seu pleno desenvolvimento acadêmico, e isso pressupõe sobretudo que desmistifiquemos todos os distúrbios de aprendizagem”, disse a deputada.


Formação de professores

Segundo a proposta, os sistemas de ensino devem garantir aos professores da educação básica amplo acesso à informação e à formação continuada objetivando capacitá-los para a identificação precoce dos sinais relacionados aos transtornos de aprendizagem ou do TDAH, bem como para o atendimento educacional escolar desses educandos.
Mara Gabrilli destacou que, para a construção do substitutivo, contou com a colaboração dos Ministérios da Educação (MEC) e da Saúde. “Há não apenas o entendimento conceitual da relevância da matéria no âmbito do MEC, como também não se encontrarão óbices orçamentários à implantação da política pretendida”, observou.


Doenças

A dislexia é um transtorno de aprendizagem de leitura crônico, de origem neurobiológica. É o distúrbio de maior incidência nas salas de aula e atinge entre 5% e 17% da população mundial, segundo a Associação Brasileira de Dislexia. Já o TDAH se caracteriza por sinais claros e repetitivos de desatenção, inquietude e impulsividade, mesmo quando o paciente tenta não mostrá-lo.


Tramitação

A proposta, que tramita em caráter conclusivo e já foi aprovada pela Comissão de Seguridade Social e Família, ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Exercícios mentais contribuem para manter o foco


É possível pensar que a concentração seja uma forma intensa de atenção. Embora a capacidade de se manter atento a algo varie de pessoa para pessoa, como a absoluta maioria das habilidades também essa pode ser treinada e fortalecida. O importante é incorporar os exercícios ao cotidiano, ainda que sejam dedicados a eles apenas alguns minutos por dia, principalmente no início. Aos poucos, o tempo dedicado à atividade pode ser ampliado. A seguir, algumas sugestões de exercícios simples que ajudam a ampliar a concentração.

DE OLHO NO HORIZONTE

De pé, em posição ereta, com os braços ao longo do tronco, sinta o peso do seu corpo e olhe para um ponto fixo à sua frente. Desloque o peso do corpo para o pé esquerdo e flexione o joelho direito elevando-o lentamente enquanto inspira profundamente. Delicadamente, segure o joelho com as duas mãos por alguns segundos e mantenha a coluna naturalmente ereta. Faça cinco respirações profundas. Abaixe a perna enquanto solta o ar. Repita o procedimento levantando a outra perna. Ao terminar, pense que uma linha imaginária passa pela sua coluna e vai até o topo de sua cabeça, mantendo-o equilibrado em todos os seus movimentos.

OLHOS ABERTOS, OLHOS FECHADOS

Esse exercício é feito em duas etapas. Primeiro, escolha um objeto qualquer, como um lápis, por exemplo. Coloque-o na sua frente. Olhe firmemente e concentre a sua atenção nele. Deixe que o objeto ocupe todo o espaço mental durante o tempo que for possível. Aumente gradualmente o tempo da duração do exercício. Na segunda fase, feche os olhos e visualize em sua mente o mesmo objeto. Concentre-se nesta imagem virtual, atendo-se a todos os detalhes, pensando apenas nessa tarefa. Caso se distraia, recomece a imaginar o objeto e aumente progressivamente a duração do exercício. Com a prática, verá que fica cada vez mais fácil manter-se focado.

TIQUE-TAQUE

Escolha um ambiente silencioso, sente-se em posição confortável. Pegue um relógio que faça barulho e coloque-o a trabalhar. Concentre sua atenção no ritmo e deixe que o som ocupe todo o seu espaço mental. Se alguns pensamentos passarem por sua mente, não se apegue a eles, deixe-os passar e retome a concentração.

MENSAGEM DO BEM

Sente-se de maneira confortável, com a coluna reta e escolha uma palavra ou frase positiva (por exemplo, “eu me sinto bem”, “sou grato pelo que tenho em minha vida” ou “sou capaz de aprender”. Repita-a várias vezes, primeiro de olhos abertos, depois de olhos fechados. Deixe que o som das palavras ocupe sua mente, até que sinta como se o som não viesse de sua boca, mas tomas-se conta de todo o ambiente. Pense nas palavras escritas recobrindo objetos e as paredes ao seu redor, como se você se estivesse ouvindo um disco uma ou mais vezes. De forma progressiva, aumente a duração do exercício.

A CHAMA DA VELA

Como essa prática é mais longa, com duração de aproximadamente 15 minutos, convém ler as orientações a seguir até se familiarizar com elas, para que não precise se ater ao texto durante sua realização. Ao criar uma imagem mental de uma chama, o fluxo de pensamentos que causam distração tende a ficar mais lento e você poderá atingir uma sensação de bem-estar, com mais consciência de seu corpo.

- Acomode-se num lugar calmo e confortável. Acenda uma vela e coloque-a a cerca de um metro à sua frente. Sente-se com as pernas cruzadas no chão, sobre uma almofada ou, se preferir, numa cadeira, mantendo as costas retas contra o encosto e as pernas separadas. Feche os olhos e tome consciência de cada uma das partes do seu corpo, relaxando uma de cada vez. Respire calma e profundamente, enquanto percorre mentalmente todo o seu corpo.

- Mantenha-se nessa posição, com os olhos fechados. Conscientize-se do ritmo de sua respiração, que ficará cada vez mais regular. Abra os olhos e foque na chama da vela. Se os seus pensamentos tentarem “fugir”, traga-os lentamente de volta à chama. Relaxe os músculos faciais e mais uma vez feche os olhos. Inspire e expire profundamente, prestando atenção a esse movimento, sentindo o abdômen subir e descer. Leve o tempo que for necessário até sentir-se relaxado, como se estivesse sendo embalado por ondas produzidas pela respiração. Pense que está calmo e tranquilo.

- Visualize a imagem da chama na sua mente. Permaneça focado em seus movimentos intermináveis. Isso ocupa a totalidade da sua mente. É como se você estivesse hipnotizado pela dança e cores da chama. Quando um pensamento tomar conta de sua mente, deixe-o ser consumido pelo fogo. Aproxime um pouco mais o rosto da chama e sinta seu calor, sempre de forma relaxada. Após algum tempo comece a mover seus músculos e membros lentamente e alongue-se devagar, antes de se levantar.



Fonte: Mente e Cérebro

terça-feira, 28 de maio de 2013

Dislexia torna aprendizagem um sofrimento para criança. Tratamento pode ajudar a vencer obstáculos.


A criança demora muito a fazer o dever de casa, se cansa, lê mas não entende. Antes de perderem a paciência, os pais precisam saber que pode não ser preguiça, rebeldia ou muito menos falta de inteligência. O alerta, que já anda ecoando em algumas escolas, chama a atenção para a dislexia, um transtorno de aprendizagem que envolve dificuldade com a leitura e a escrita.

Ganhou-se mais destaque com a Semana da Dislexia, realizada no final de 2012. A iniciativa teve como slogan “Eu posso!”. A ideia foi que a campanha se tornasse um grito contra o preconceito que disléxicos sofrem na escola, em casa e até no trabalho.

- A dislexia não tem relação com potencial. São pessoas capazes. Mas precisam de apoio. O professor deve oferecer mais ferramentas concretas. A maioria das escolas dá mais tempo para a criança fazer a prova. É justo. Os pais podem mostrar mais de História nos museus, por exemplo - sugere a fonoaudióloga Renata Mousinho, do Centro de Referência em Dislexia da UFRJ.

O diagnóstico não é simples. Família e escola também são analisadas.

- Apesar de fechar diagnóstico por volta dos 8 anos, quando há indícios, o tratamento deve começar logo. Isso minimiza problemas escolares e baixa autoestima - diz Renata.

O tratamento deve envolver fonoaudiologia, pedagogia, psicologia e psicopedagogia.





Fonte: Extra

Alguns Sinais de Autismo


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Padrastos e Enteados: dicas para um bom convívio


Pesquisa norte-americana levantou os fatores que mais ajudam e os que mais atrapalham essa relação.


O número de famílias-mosaico no mundo todo está aumentando. Cada vez mais os casais têm liberdade para se separar de seus companheiros e encontrar novos amores. Esse processo costuma ser mais difícil para quem tem filhos e a maneira como essas novas relações familiares se estabelecem depende de vários fatores. Agora, um estudo da Universidade de Brigham, nos Estados Unidos, parece ter chegado a uma conclusão sobre as atitudes que mais influenciam na forma como as crianças estabelecem uma relação com o novo namorado da mãe.

Os pesquisadores analisaram 1088 crianças e adolescentes de 10 a 16 anos. Eles identificaram algumas atitudes que aproximam e afastam os filhos do primeiro casamento do padrasto. Da perspectiva das crianças, há frustrações quando o novo homem assume muita autoridade dentro da família ou se ele tenta mudar radicalmente a rotina e os hábitos da casa. Quando a mãe age como se nada de significativo tivesse mudado – o novo companheiro é uma substituição, ao invés de uma adição – ou toma para si toda a responsabilidade de cuidar dos filhos também existe conflito.

Entre as atitudes positivas, estão o novo casal discutir o mínimo possível, mãe e padrasto estarem de acordo em relação à educação das crianças e, especialmente, incentivar os filhos a compartilhar os sentimentos e frustrações em relação ao novo marido (ou namorado). “As mães precisam deixar seus filhos saberem que tudo bem conversar se eles tiverem algum problema com o padrasto, porque todo mundo está tentando entender como será a nova dinâmica familiar”, afirmou Kevin Shafer, um dos envolvidos no estudo.

Para a terapeuta familiar Carmen Lucia Pinheiro, os resultados da pesquisa fazem muito sentido. Ela ressalta que a aceitação de um padrasto ou madrasta também depende muito de como se deu o processo de separação dos pais. Quanto mais traumático ele for ou quanto mais partido os filhos tomarem a favor de um dos genitores, mais difícil será a aceitação de um novo membro. A idade da criança também faz diferença. As menores costumam aceitar com mais tranquilidade. Já as mais velhas entendem melhor o que está acontecendo ao seu redor e têm capacidade de questionar os pais.
A partir de sua experiência no consultório, Carmen Lucia reuniu algumas dicas para tornar a convivência mais tranquila:

- A primeira coisa que os pais precisam esclarecer, independente da idade dos filhos, é que pai e mãe serão sempre pai e mãe. Ou seja, eles não desaparecerão da vida das crianças mesmo que a configuração familiar se altere;

- Se a mãe ou o pai encontrarem novos companheiros, é importante que essa pessoa crie uma relação saudável com as crianças antes de morar junto com elas. Assim, a adaptação será mais fácil;

- O novo namorado ou marido (o mesmo vale para namorada ou esposa) não pode entrar na casa da família querendo mudar todas as regras. Primeiro, ele precisa entender como a dinâmica funciona e participar dela. Aos poucos, à medida que conquista um espaço nessa dinâmica e cria laços afetivos, ele pode sugerir novas regras, mas sempre em diálogo com as crianças e em acordo com a mãe ou o pai;

- Se o padrasto ou madrasta estiver interessado em amar exclusivamente sua mulher ou seu marido, dificilmente a convivência será harmoniosa. As crianças também precisam sentir que são amadas e o novo membro da família precisa demonstrar carinho por elas;

- É fundamental conversar quando surgirem problemas entre padrasto ou madrasta e as crianças. Por outro lado, quando o casal briga, as crianças não são obrigadas a assistir;

- Não é porque o processo de adaptação é difícil que as pessoas separadas devem desistir de seus projetos de vida. Isso é, todo mundo tem direito a ter um novo companheiro;

- A entrada de outra pessoa na família não é só drama. Ela pode ser muito positiva e até mesmo um aprendizado para a criança ser mais tolerante com o novo e o diferente.


Fonte: Crescer

sábado, 18 de maio de 2013

Celular funcionando


Prezados pacientes,

Comunico que o meu número de celular já está FUNCIONANDO normalmente.

Meus atuais contatos são:


denisefontoura.psicologa@gmail.com




quinta-feira, 9 de maio de 2013

Celular temporariamente indisponível

COMUNICADO:

Prezados pacientes, meu número de celular (21) 8170-0170 encontra-se temporariamente indisponível, devido ao extravio do aparelho. 

Assim que conseguir habilitar a mesma linha em novo chip, este número será reativado (em breve).

De qualquer forma, continuo acessível pelo telefone: (21) 3022-5112 e pelo e-mail: denisefontoura.psicologa@gmail.com

Att.

Denise Fontoura
Psicóloga/Psicopedagoga

Entenda o TDAH


Acesse o link abaixo e assista ao vídeo para entender melhor o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade. 





segunda-feira, 8 de abril de 2013

Pais terão que matricular crianças de 4 anos na pré-escola



Governo publicou novas regras no Diário Oficial da União.



O governo quer colocar as crianças brasileiras mais cedo na escola. Um decreto publicado nesta sexta-feira (5) no Diário Oficial da União estabelece que pais ou responsáveis terão o dever de efetuar a matrícula das crianças de 4 anos na educação básica. Antes desse decreto, as crianças eram obrigadas a entrar na escola com 6 anos.

O decreto também estabelece que o currículo da educação infantil terá uma “base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.”

O texto afirma que a educação infantil será a primeira etapa da educação básica, tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 anos tendo em vista diversos aspectos: físico, psicológico, intelectual e social. A partir dos 6 anos, a criança já entra para o ensino fundamental.

A carga horária mínima anual da educação básica será de 800 horas, distribuída por pelo menos 200 dias de aula. A criança precisará permanecer pelo menos 4 horas diárias para o turno parcial e 7 horas no turno integral. O governo estabelece que as escolas deverão fazer controle, exigindo pelo menos 60% de presença. As instituições também deverão expedir documentos que atestem os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança, mas o texto não especifica como será essa documentação.


Fonte: Crescer


domingo, 27 de janeiro de 2013

Férias são tão importantes para o aprendizado das crianças quanto a escola


Ter um tempo livre para brincar é essencial para as crianças assimilarem o conteúdo visto ao longo do ano letivo. Além disso, aumenta a disposição para aprender novas informações.

Pesquisa mostra que pausa nos estudo ajuda no desenvolvimento cognitivo das crianças
Dormir até mais tarde, fazer passeios diferentes, se divertir com um monte de brincadeiras. Essas são uma das melhores coisas das férias. Mas, além de descanso e diversão, esse período pode ser muito benéfico para o desenvolvimento social, emocional e cognitivo da criança, como mostrou um novo estudo feito pela Academia Norte-Americana de Pediatria (AAP).

Após cinco anos acompanhando de perto a rotina de escolas espalhadas pelos Estados Unidos, os pesquisadores chegaram à conclusão de que deveria haver um intervalo maior entre uma aula e outra, já que essas pequenas pausas entre as aulas e as maiores entre os semestres, ou seja, as férias, são essenciais para preparar a criança para novos conteúdos, além de deixar seu filho mais disposto para o aprendizado na volta às aulas. Apesar de não definir um período de tempo ou número de pausas, a Academia pede que mais estudos sejam feitos nessa área para que haja uma conclusão mais específica.

De acordo com os pesquisadores, o intervalo melhora a concentração para a próxima aula, enquanto as férias ajudam na sedimentação do conteúdo pelo cérebro da criança. É claro que elas podem esquecer alguns conceitos mais específicos, mas, segundo os cientistas, muitas das informações aprendidas ao longo do ano ficam mais claras por meio das brincadeiras.

“Durante as férias, as crianças montam um quebra-cabeça de tudo aquilo que elas aprenderam na escola”, diz a psicóloga Nívea Fabrício, diretora pedagógica do Colégio Graphein (SP), que ao longo de mais de 35 anos fez uma pesquisa observacional sobre o tema. “Eu percebo que elas voltam mais amadurecidas. Aquela que é mais tímida, fica mais falante, a que tem dificuldade em matemática, vem mais disposta para aprender a matéria.” Ou seja, as férias também ajudam no desenvolvimento da criança – e isso faz com que ela consiga se concentrar e aprender mais.

É muita informação

O responsável por isso é o subconsciente. Muito mais do que acontece com adultos, o subconsciente das crianças age como uma verdadeira esponja, absorvendo as informações que ela ouve e vive. É dentro dele que as coisas vão se elaborando e as peças se juntam. Mas, para que isso aconteça, a cabeça precisa de tempo, de descanso.

Segundo o pediatra Ricardo Halpern, presidente do departamento científico de pediatria do comportamento e desenvolvimento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), as crianças recebem dois tipos de informação no dia a dia: a cristalizada, que vem da sala de aula, e a fluída ou informal, derivada de todas as outras atividades em contato com a criança ao longo do dia.

“As crianças recebem um conjunto de informações que elas não conseguem colocar em prática se não tiver um tempo livre para isso. E as férias são o momento ideal”, explica o especialista, que completa: “O brincar livre, sem horário para terminar é muito importante e altamente estimulante. É nessa hora que a criança consegue criar, aplicar o conhecimento, extrapolar o que está aprendendo na escola sem um compromisso ou pressão.”

Por isso, o alerta dos especialistas pede o bom senso dos pais. Mesmo quando as crianças não estão de férias, é muito importante que elas dediquem parte do seu dia ao descanso mental e às brincadeiras que desejarem. “Escola, inglês, futebol... uma agenda cheia de atividades no dia pode sobrecarregar e levar ao estresse. Além disso, é importante os pais perguntarem aos filhos sobre o que eles realmente desejam fazer”, recomenda Halpern.


Férias só para as crianças

Pode ter certeza que as melhores férias para os seus filhos são aquelas nas quais você está junto com eles. Mas, se você não conseguiu conciliar seu tempo de descanso com o do seu filho ou que teve de voltar ao trabalho semanas antes das aulas dele começarem, vai gostar de saber que os processos cognitivos da criança trabalham sem parar mesmo que ela fique em casa. Isso significa que passar o dia ocioso também estimula o aprendizado.

Só não vale liberar o videogame e a televisão o dia todo, o ideal é que seu filho diversifique as atividades, que podem ser a leitura de um livro, um filme no cinema ou um passeio no parque.
Quem quer deixar as crianças mais ativas nas férias e não pode recorrer aos avós, tios ou babás, existem alternativas. Combinar férias revezadas com amigos que também têm filhos pode ser bacana para o entretenimento não parar. Se as crianças forem maiores, as oficinas de arte ou cursos rápidos podem ser boas opções. Já para as crianças da educação infantil, muitas escolas disponibilizam os chamados cursos de férias, com atividades leves e variadas.

No entanto, existe uma premissa básica para um curso de férias, que o diferencia das demais tarefas realizadas pela criança em um ambiente escolar. “Ao longo do ano letivo, a criança precisa fazer as atividades propostas. O curso de férias não pode ter esse caráter obrigatório. Ele tem de ser leve, se diferenciar da rotina da criança”, explica a coordenadora pedagógica Rosa Maria Cavalcanti, do Colégio Brasil Canadá (SP), que oferece esse tipo de curso. “Se uma criança quiser ficar no parquinho em vez de ir para a aula de culinária, por exemplo, ela pode. É livre para brincar como quiser.” Como deve ser as férias, não é mesmo?



Fonte: Crescer

5 dicas para evitar que seu filho fique ansioso com a volta às aulas


Quando as crianças percebem que terão que lidar com novos professores e novos colegas, podem ter dificuldade para retornar à escola. Saiba como evitar esse trípode problema.


Ansiedade não é só coisa de adulto. Quando seu filho passa por transformações na vida, pode sofrer tanto quanto você – e um dos momentos em que isso fica mais evidente é o período que antecede a volta às aulas. Isso acontece por dois motivos. “A criança pode estar ansiosa porque não vê a hora de voltar à escola ou porque não quer voltar de jeito nenhum”, explica Rita Calegari, psicóloga do Hospital São Camilo (SP).

Segundo ela, o primeiro caso é o mais comum. A escola deve ser um ambiente agradável e divertido para seu filho, então é natural que ele queira voltar logo para lá. O ideal é que os pais tentem exercitar o “poder de paciência” da criança, conversando e dando exemplos sobre passagens de tempo (como o dia e a noite, a hora em que ela acorda e dorme, a duração de um filme) e, se preciso, ir distraindo-o com outras atividades.

O segundo caso, por sua vez, exige um pouco mais de cuidado. “Essas crises de ansiedade negativa podem ser bastante fáceis de serem controladas no início, mas, se não receberem atenção, podem originar problemas sérios”, conta a especialista. Por isso, não deve ser ignorado ou menosprezado.

Como descobrir

Independente da idade, seu filho consegue fazer uma série de relações mentais ao perceber algumas das suas movimentações dentro de casa. Quando você faz a lista do material escolar a ser comprado, coloca os uniformes para lavar ou conversa sobre o assunto com outros adultos, por exemplo, ele já pode começar a apresentar sinais de ansiedade. Se a criança for mais velha e conseguir se expressar com palavras, poderá contar a você que não está contente em retornar à escola, mas, se for mais nova e ainda tiver dificuldade para se explicar verbalmente, você deverá ficar atento a uma alguns sinais.

Observe o comportamento da criança para descobrir se houve alteração em algum padrão. Veja se ela continua dormindo e acordando em horários parecidos, se está se alimentando como de costume, se interage com outras pessoas como sempre interagiu. A ansiedade pode refletir até mesmo no organismo de seu filho, então observe sinais biológicos, como dor de barriga e mudanças no funcionamento do intestino.

Se a criança apresentar algum desses “sintomas”, pode ser que esteja com um alto grau de ansiedade. Nesse caso, os primeiros a ajudar devem ser os professores e os coordenadores da escola.

É importante observar, inclusive, se o problema está realmente relacionado à volta às aulas. “A criança reflete o clima da família. Se ela tiver algum parente doente em casa ou se os seus pais estiverem brigando muito, por exemplo, ela poderá ficar ansiosa e canalizar isso na escola. É preciso ficar atento a tudo, fatores externos também podem influenciar”, explica Rita.

E tem ainda o fato mais comum de todos: a criança pode simplesmente estar triste com o final das férias, que, muitas vezes, significa que vai ficar longe dos pais novamente.

Dicas para evitar a ansiedade

- Envolva a criança na volta às aulas. Levá-la junto na hora de comprar o material é uma boa maneira de fazer isso. Quando participa desse processo, ela começa a criar vínculos e ficará com mais vontade de estudar para usar aqueles novos cadernos e canetinhas.

- Converse com seu filho e mostre que aprender é algo positivo. Nunca use a escola como forma de ameaça, falando que vai mandá-lo para lá se ele não se comportar. A criança aprende pelo exemplo. Se os pais tiverem um bom relacionamento com a escola, os filhos também vão ter. Lembre-o de suas experiências mais marcantes, do que viveu com os amigos, brincou, conheceu.

- Se os amigos já voltaram de férias, aproveite o fim de semana e promova encontros para que a criança relembre o quanto é bom conviver com eles.

- Durante as férias, é comum mudar um pouco a rotina em casa. Dias antes de voltar às aulas, então, volte com os mesmos horários e atividades para que a mudança não seja brusca demais.

- Acalme-se você também. Não é raro os pais ficarem ansiosos com a mudança de rotina e a saudade que vai sentir do filho e acabar transferindo tudo para ele. Curta com a criança este momento e imagine o que ele vai poder experimentar e aprender neste novo ano!



Fonte: Crescer

domingo, 6 de janeiro de 2013

Doutores da Alegria

Promover a experiência da alegria na adversidade por meio da arte do palhaço é o que mobiliza a ONG Doutores da Alegria, que em 2012 atinge sua maioridade.

Reconhecida em todo o país por seu profissionalismo e atuação inovadora, a ONG mantém, desde a sua fundação, sua atividade original: as visitas periódicas dos palhaços besteirologistas às crianças hospitalizadas, que também envolvem pais e profissionais da saúde, em São Paulo, Belo Horizonte e Recife. A partir do conhecimento gerado no hospital, uma série de outras iniciativas ampliou de forma considerável a sua missão.

A este respeito, o fundador da ONG, Wellington Nogueira, costuma afirmar que “por todas as questões sociais e ambientais que permeiam a sociedade moderna, é difícil delimitar onde exatamente começa e termina o hospital - afinal, o mundo está sempre em estado de alerta”. Uma das iniciativas é a Escola, que hoje abrange o núcleo de pesquisas dedicado à linguagem do palhaço, fonte de conhecimento e aprendizado constante para os 45 profissionais de seu elenco – e o núcleo de formação, com projetos e cursos direcionados a jovens, artistas profissionais e interessados em descobrir ou aprimorar a arte do palhaço. Vale destacar o Programa de Formação para Jovens (PFPJ), que já formou cerca de 200 jovens artistas para o mercado de trabalho desde seu início, em 2004.

Também dedicam atenção a um programa de articulação chamado “Palhaços em Rede”, que conta com mais de 560 grupos cadastrados, cujo objetivo é compartilhar a experiência dos Doutores, tanto artística quanto administrativa, junto a artistas e grupos que atuam de forma semelhante em todo país. E fomentam a produção artística no Rio de Janeiro, por meio do projeto Plateias Hospitalares, que desde 2009 já levou mais de 160 apresentações artísticas a oito hospitais da rede pública no Estado do Rio de Janeiro, atingindo mais de 20 mil pessoas.

Falar em Doutores da Alegria também é falar de uma intensa produção artística, que compartilha com a sociedade o resultado dos encontros com as crianças, pais, médicos e funcionários dos hospitais. Uma produção que vai desde os Blocos Miolo e Miolinho Mole, que agitam as ruas do Recife no Carnaval, até espetáculos teatrais referendados pela crítica e que caíram nas graças do público, como “Senhor Dodói”, “Rodas Besteirológicas” e “Midnight Clowns”.

Mantida por doações de pessoas físicas e empresas há 21 anos, a ONG tem posição consolidada no terceiro setor. Possui os certificados de utilidade pública nas esferas federal, estadual e municipal, além de ser referendada por reconhecimentos importantes, como o Prêmio Criança da Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança, a inclusão na lista das 100 melhores práticas globais da divisão Habitat da Organização das Nações Unidas em três oportunidades e o Prêmio Cultura e Saúde, concedido em junho de 2009 pelo Programa Cultura Viva, iniciativa conjunta do Ministérios da Cultura e Ministério da Saúde.