Denise Fontoura

Psicóloga pós-graduada em Psicopedagogia.

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sábado, 24 de novembro de 2012

Depressão na Gravidez


O período pode trazer complicações psicológicas.

Normalmente, vemos a gravidez como um período de felicidades. Historicamente, as pessoas têm em mente que os hormônios da gravidez protegem a mulher da depressão criando um período de euforia e bem estar. É verdade que muitas mulheres sentem-se ótimas durante os nove meses de gestação, mas pesquisas recentes apontam que a gravidez também pode ser um período de vulnerabilidade emocional.
O Congresso Americano de Obstetra e Ginecologia (ACOG) estima que 14 a 23% das mulheres têm registro de depressão durante a gestação - normalmente, as mulheres têm um risco 70% maior de desenvolver a doença do que os homens. Segundo artigo da revista americana Babble, não há uma única causa para o desenvolvimento da depressão na gravidez, é uma mistura de fatores químicos, psicológicos e ambientais, como histórico familiar.
Conheça os sinais
É normal que a mulher sinta-se cansada, triste ou preocupada sobre o futuro durante a gravidez. Entretanto, se você experimenta uma combinação dos sintomas a seguir, pode estar passando por algo mais intenso que um período de adaptação a gravidez.
- Tristeza por muitos dias da semana;
- Dificuldade de concentração;
- Dormindo muito ou pouco;
- Comendo muito ou pouco;
- Perdendo o interesse em coisas que costumava gostar;
- Pensamentos recorrentes de morte, suicídio ou falta de esperança;
- Ansiedade ou irritabilidade;
- Sentimento de culpa ou inutilidade.
Se isso te soa familiar e interfere no seu dia a dia, é importante procurar ajuda.

A depressão pode afetar meu bebê?
Seu estado emocional e psicológico é importante para você e para as pessoas a sua volta, além de ser bastante relevante para o bebê. Quando você se sente mal, há menores chances de haver um cuidado consigo mesma – como mudanças no apetite e falta de cuidados com a saúde. Pesquisas ainda apontam que depressão ou ansiedade durante a gestação estão associadas a perda de peso do bebê ou nascimento prematuro.

Cuidados
O primeiro passo é entrar em contato com um psicólogo ou com um psiquiatra. Existem clínicas especializadas no tratamento de mulheres grávidas. Se você já estiver sendo acompanhada por um terapeuta, diga a ele seus problemas para que possa ser encaminhada a um especialista no assunto.
Este acompanhamento será ainda mais importante se houver a necessidade de uso de medicamentos. Um psiquiatra especializado em saúde da mulher pode dizer qual o melhor benefício e menor risco de cada medicamento.


Fonte: Pais & Filhos